Voltar a conduzir

Pois bem, parece que está mesmo tudo a voltar ao normal.
Se nas primeiras semanas ainda beneficiei de boleia, isso agora acabou e já estou de volta à estrada.
Tem sido uma adaptação a dois níveis: primeiro, troquei de carro para um duas vezes maior que o meu adorado C1; em segundo, voltar a pisar uma estrada tem sido estranho.
A adaptação ao carro está a correr bem e o facto de ter sensores em todo o lado ajuda bastante.

A adaptação à estrada ainda demora o seu tempo.
Para começar, recuso-me a passar no sítio do acidente sozinha. A estrada é muito estreita e este carro é muito maior e, além disso, faz-me muita confusão passar naquele local, é inevitável lembrar-me do que aconteceu.
Por outro lado, andar na auto-estrada faz-me muita confusão. Se antes já achava isso agora tenho a certeza: as pessoas não têm a mínima noção do quão perigoso pode ser andar em excesso de velocidade.
Na auto-estrada vou sempre na faixa da direita (como aliás manda o Código da Estrada) e a uma velocidade nunca superior a 80km/h. Pois aquilo que eu vejo é exatamente o oposto! Vejo carros a circular a velocidades absurdas, manobras perigosas, ausência de sinalização de manobras, enfim. Parece uma selva!

Vamos ver se com o tempo esta sensação desaparece e se conduzir volta a ser uma coisa natural.

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