O regresso a casa

No dia 6 de novembro fui informada logo de manhã que teria alta nesse dia e que seguiria para o Hospital da minha zona de residência.
Claro que as burocracias inerentes fizeram com que a ambulância só chegasse por volta das 16 horas.

À semelhança do que tinha acontecido quando fui transferida para o HSM, fiz a viagem na coquille, sendo que desta vez as bombeiras deviam pensar que estavam a participar numa corrida...

Chegada ao Hospital da minha zona de residência deparei-me com um serviço a rebentar pelas costuras. E ali estava eu, dentro da coquille sem me poder mexer.

Fui então abordada por um médico que se revelou extremamente mal educado e que queria que eu me levantasse e fosse embora. Assim, sem mais.
Deixem-me que vos explique que a maca onde a coquille estava apenas tinha duas alturas: extremamente alta, de modo a que não chegava com os pés ao chão, ou extremamente baixa, encostada ao chão.
Para uma pessoa que usava o colete há pouco tempo, que tinha dores e que não sabia levantar-se de outra forma, aquele pedido pareceu-me absolutamente ridículo.

Tive então que "exigir" ser transferida para uma maca normal para, a partir daí, fazer o levante como havia aprendido no HSM.
A muito custo e com muito má vontade assim o fizeram e pude então regressar a casa.

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