Olá 2019!

Não vos vou mentir: a passagem para o novo ano foi terrível.
Tinha em mim a ideia tonta que soavam as 12 badaladas e os meus problemas desapareciam por completo.
Sempre encarei as passagens de ano como algo verdadeiramente importante. É como se o livro da vida entrasse num novo capítulo todo em branco para ser por nós preenchido.

O ano de 2018 teve coisas fantásticas. 
Terminei o 1.º ciclo de formação no CEJ com uma excelente classificação.
Iniciei os preparativos do meu casamento.
Viajei pela primeira vez para fora do continente europeu.
E tantas outras coisas que alegraram os meus dias.

Porém, quis o destino que o ano de 2018 acabasse da pior forma possível.
Como sabem, tenho questionado muito a ocorrência desse evento na minha vida. Isso tem posto à prova a minha relação com o meu namorado e com os meus pais, o meu emprego e, pior que tudo, as minhas ideias em relação à vida e ao que fazemos por aqui.
Tem-me feito questionar algo que eu achava não existir: a fé.
E acreditem que para alguém que sempre foi tão seguro das suas ideias a este respeito isso tem sido muito difícil.

No dia 31 dei por mim dentro de uma igreja na esperança de obter alguma paz interior. O problema é que não sei como é que isso se faz, não sei como é que se tem fé.
É uma coisa que se tem simplesmente?

Para 2019 os desejos são muitos.
Desejo ficar boa, completamente recuperada.
Desejo terminar a minha formação com aproveitamento.
Desejo iniciar e terminar o meu estágio da melhor forma possível.
Desejo casar.
Desejo ir de lua-de-mel.
Desejo ter fé.
Desejo ser feliz.

Desejo deixar de sentir este pânico constante que me acompanha desde o dia 30 de outubro.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Viver com o SOMI

O regresso a casa

A segunda consulta